UMA COISA É UMA COISA, OUTRA COISA É A MESMA COISA.
Os nascidos e residentes da coirmã Lindóia são reconhecidos por “lindoianos”. Os de Lindóia do Sul, município do Estado de Santa Catarina são ‘lindoienses’. Águas de Lindóia usa “lindoiense” homônimo dos catarinenses.
A língua portuguesa chama os habitantes pelo nome da cidade. O gentílico de Águas de São Pedro/SP é “água-pedrense”, por extensão, o apelidado lindoiense é “água-lindoiano”. “Água-lindoiense” não, porque se refere à Lindóia do Sul.
A norma linguística aboliu a hífen. A palavra única deve significar o que se deseja expressar. “Água-lindoiano” se reduz a “aqualindoiano”.
“Aqualindoiano” é o gentílico lógico que acaba com a confusão e identifica a população de Águas de Lindóia.
Essa preocupação surgiu de conversa com um dos maiores estudiosos da história de Águas de Lindóia, o engenheiro e professor José Paulo de Campos e Silva autor da obra, entre outras, “Guia Histórico de Águas de Lindóia”.
“Lindoiense” é termo dúbio. Causa imprecisão geográfica e não define, perfeitamente, a população que não foi batizada com nome de mãe e de pai.
A sugestão é para os senhores vereadores: aprovar lei que cria o gentílico definitivo “aqualindoiano” que respeita o nome da mãe (Água) e do pai (Lindóia).
Os senhores edis se não se acostumaram, é bom já ir se acostumando que o momento é de polarização.
Melhor dizer “eletrização”, com polos positivo, negativo e neutro. As pesquisas de opinião têm mostrado a divisão em números iguais de a favor, contra e indiferentes.
Duas consultas qualitativas da população “aqualindoiana” sobre o uso desse nome e outra, sobre o problema ambiental ocorrido recentemente, revelam resultados em terças partes iguais
Embora o gentílico não é sujeito a escolha, os entrevistados consideram “aqualindoiano” difícil de falar. Tivessem nascido em Salvador (Bahia) se chamariam “soteropolitanos”. Cada um é o que é, não há o que se discutir.
Já o problema ambiental é grave. Coloca em risco a área de proteção vital para a cidade. A movimentação de terras próximo ao leito do Ribeirão Águas Quentes, principal fonte de água de abastecimento e responsável pelo assoreamento do Lago Cavalinho Branco, voltou a ser praticada.
Uma coisa é a proteção do meio ambiente de Águas de Lindóia. Outra coisa é a Amazônia que é a mesma coisa em termos de ideologia do governo atual.
- “A Amazônia precisa de soluções capitalistas”, disse o Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, à BBC News (15.08). A orientação governamental é clara, seria dizer o mesmo sobre o empresário aqualindoiano, ele está a dar solução capitalista para ribeirão que abastece a cidade.
A pergunta como preservar o meio ambiente foi feita ao Presidente da República. A resposta foi uma pérola da filosofia escatológica bolsonarista:
- “É só você deixar de comer menos um pouquinho.... É só você fazer cocô dia sim dia não...” (Errou, deixar de comer menos é comer mais).
O brasileiro tem sido vítima dessas “soluções capitalistas”, já estão comendo menos: 12,8 milhões de desempregados, 3,38 milhões há dois anos não encontram emprego, 62 milhões estão inadimplentes, 55 milhões estão abaixo da linha da pobreza e a desigualdade de renda atingiu ao ponto mais alto nos últimos anos (0,62 na Escala Gini).
O desmatamento da Amazônia assusta, houve aumento de 278% (julho/19) e provocou a à suspensão de pagamento pela Alemanha de R$ 150 milhões e R$ 133 milhões pela Noruega do financiamento da proteção ambiental do Brasil.
A Pátria Amada Brasil se encaminha para se tornar Venezuela em autoritarismo e Argentina em economia.
A vida é uma coisa, outra coisa chamada morte é a mesma coisa.
Franco, ditador da Espanha (1936 – 1973) definiu esse sentimento com a frase terrível: “Viva a morte, abaixo a inteligência